sábado, 31 de dezembro de 2011

Dia 31 – E 2012?

Todo fim de ano o pessoal tem o costume de dizer que o ano seguinte "promete", com toda a animação possível. Todo fim de ano a gente vê aquelas promessas que não serão cumpridas.


Prefiro apenas esperar que o próximo ano seja melhor, e que as coisas simples da vida se mantenham nos eixos. Se alguma coisa se complicar, talvez não seja nossa culpa, mas criar altas expectativas é um tiro no pé. E se esperarmos que tudo seja lindo e maravilhoso, e nada do que imaginamos acontecer? Não é melhor apenas não esperar nada e deixar que a vida te mostre o que acontece e o que tem de ser feito?

Quando fiz esse mesmo post em 2010, escrevi o seguinte: "Quero as pessoas que eu amo junto comigo. Quero me orgulhar das pessoas à minha volta. Quero manter o blog. Quero escrever o que eu tiver vontade. Quero que a faculdade me dê menos trabalhos e menos dor de cabeça (aham). Quero jogar futebol. Quero meu time campeão." Tudo isso era muito simples, e aconteceu, com exeção daquilo que eu já esperava que não acontecesse: minha faculdade continua dando dor de cabeça e trabalhos infinitos. No que não dependia em nada de mim, eu tive sorte (ou não, né, já que cansei de ver o Flamengo ganhar Campeonato Carioca. Que tal a Libertadores e o Mundial agora?).

Para 2012, espero algo parecido, acrescentando "Quero fazer um TCC decente e receber meu diploma inválido". Assim, quando o fim dele chegar - os maias pedem pra lembrar que não vai chegar -, eu poderei considerar bom um ano comum ou até mesmo ruim. Como 2011, que não foi nada de mais. Só que, sem grandes expectativas, acabei achando bom.

Por fim, obrigado ao Max pela realização do Meme das Antigas, e pelos outros participantes ou leitores do meme que passaram por aqui. Peço desculpas se não retribuí as visitas à altura, mas agradeço muito, de verdade.

É isso. Cntinuo aqui, depois de quase um ano e meio, escrevendo o que vier na minha cabeça. Espero que quem começou a ler o blog agora - se é que alguém começou - tenha gostado e continue visitando. E obrigado também a quem sempre passa por aqui. Pra todos vocês, desejo um ótimo ano, e as melhores realizações possíveis. Até 2012!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Dia 29 – Uma foto minha em 2011


Escolhi essa porque eu e meus amigos retardados aí ainda não tínhamos uma foto decente juntos, e agora temos essa. Pelo menos pra mim, uma foto bonita e digna de plano de fundo. Mas tem quem odeie (a Tarima, no alto, à direita, inclusive vai me xingar por ter postado haha).

Enfim, escolhi essa porque é uma foto minha com as pessoas com as quais eu convivo. São as pessoas que sempre tem alguma bobeira pra falar e dar risada, ou pra falar sério quando for preciso. Escolhi porque eles foram quatro das melhores coisas que me aconteceram nos últimos anos. Escolhi porque amo cada um deles.

Harry, Luiza, Tarima e Blanka: contem comigo sempre. Vocês são os amigos mais legais que eu podia ter encontrado na vida.

Os participantes do "Meme das Antigas" estão no blog do criador, Max Reinert, o Pequeno Inventário de Impropriedades.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Dia 27 – O problema de 2011 foi...



...a moda do "Gostou? Compartilhe" no Facebook, despejando piadas sem graça e memes infinitos na timeline de pessoas inocentes.

...ter lido muito menos do que gostaria. E o pouco que eu li não foi por vontade minha.

...ter levado com ele uma pessoa tão especial como minha prima Anne. Jovem, bonita, inteligente, e tinha o sonho de ser médica. E tudo acabou de repente, numa viagem em que ela estava correndo atrás desse sonho. De uma forma rápida e inexplicável.

Enfim, não foi um ano tão "problemático". Ao contrário de 2010, 2011 não me deu tantos motivos para reclamar.

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domingo, 25 de dezembro de 2011

Dia 25 – O bom de 2011 foi...

...ter sido melhor que 2010, o que, convenhamos, não foi uma grande vantagem. 

...descobrir o quanto eu posso contar com algumas pessoas e, melhor ainda, ver o quanto elas sabem que podem contar comigo.

Olha quem resolveu aparecer
 ...entrar no meu primeiro estágio.

... manter o blog vivo, apesar de a frequência de postagens ter diminuído. Continuo aqui, escrevendo quando acho melhor, da maneira que eu gosto e dando minha opinião quando acho pertinente.

2011 deixou muitas coisas boas. Foi mais um ano de crescimento, de amizades de valor, e de uma família que, mesmo que tão longe, se manteve tão próxima. O bom de 2011 foi, simplesmente, ter sido bom.

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Dia 23 – Em 2011 eu consegui...

...aumentar consideravelmente a minha lista de séries. Foi só em Novembro que comecei a fazer isso, mas já é um grande avanço pra quem mal assistia uma ou duas.

Enfim, continuo acompanhando How I Met Your Mother. E vejo muita gente criticando demais essa primeira metade da 7ª temporada. Acho um exagero, e, mais ainda, acho que ela está ótima.

Phil Dunphy, de Modern Family: o cara mais da hora do mundo
 Há algum tempo, depois de milhares de duas indicações, resolvi assistir Modern Family. Confesso que não esperava muito, mas foi uma grata surpresa. É simplesmente brilhante, os personagens são muito bem construídos, e as histórias das três famílias - que na verdade é apenas uma, com três núcleos - são muito bem interligadas. Já assisti todos os episódios, e ela, assim como How I Met Your Mother, passou a integrar minha lista de séries atuais.

Enfim, depois disso, não sei o que aconteceu com a minha falta de receptividade a séries novas, mas comecei a resolver assistir tudo que me falavam. Virei o tarado dos downloads, e baixei mais algumas.

Eddard Stark, ao lado de sua única filha legal (Game of Thrones)
Uma delas foi a sensacional Game of Thrones. Um show de sangue, lutas, e uma - ao que tudo indica, porque ainda não li o livro - bela adaptação da história de George R. R. Martin. Não demorei a ver os dez episódios da primeira temporada, e já estou aguardando a segunda com certa ansiedade.

Outra que comecei há pouco tempo foi Community. Sei lá se eu já ri alguma vez como eu rio que nem bobo quando assisto essa série. Acho que nunca disse isso antes sobre outras séries de comédia, mas não acho que ninguém ali não seja engraçado. Nas outras sempre tem aquele Ted Mosby personagem sem graça, que raramente te faz rir. Em Community, não vejo isso. Basicamente, pra quem gosta de comédia e ainda não assiste Community: assista.

Señor Chang (Community): tem como não amar?
Por fim, comecei também The Middle. Dentre as que eu comecei, é, sem dúvida, a mais sem sal. Mas, ainda assim, é boa, e tem lá seus momentos. Não indicaria pra quem estivesse a fim de ver uma comédia hilariante. E ainda estou no início, pode ser que melhore aos poucos.

Na fila de espera, ainda tenho as tão comentadas The Walking Dead e Dexter, além de considerar começar também The Office e Seinfeld (preciso de opiniões de coleguinhas pra assistir ou não).

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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Dia 21 – Em 2011 eu tentei...


 ...acompanhar o Taubaté sempre que possível durante a série A-3 do Paulista. Tentei estar presente na maioria deles, inclusive nos jogos fora de casa, mesmo morando longe. Não consegui ir a todos eles, mas fui a uma boa parte, como nunca tinha ido antes. Eu sequer tinha visto o Taubaté jogar fora do Joaquinzão antes de 2011.

Enfim, foram 24 jogos de disputa, sendo 18 da primeira fase e 6 da segunda. Nos primeiros 18, compareci a 9 e, com todo o meu pé-frio, vi apenas uma vitória, na última rodada, que deu ao time a classificação para a fase seguinte. Dessa vez, vi 5 dos 6 jogos, perdendo apenas o jogo de Penápolis, que terminou com a derrota do Taubaté por 2x0 para o Penapolense. Assisti às três vitórias, ao único empate e à tragédia de Rio Claro.

Em 2012, pretendo tentar de novo. E o Taubaté também vai tentar subir.

PS: mais detalhes sobre toda essa história aqui.

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Dia 19 – Em 2011 eu pensei em fugir para...

...para Barcelona, Londres ou Orlando. Na verdade, nunca pensei em fugir, de fato, mas são lugares para onde eu gostaria de ir qualquer dia desses.
Sobre Barcelona, acho que nem preciso falar muito: quero conhecer o Camp Nou desde 2004, quando o Ronaldinho comandava o Barça e me fazia gostar cada vez mais de futebol (aliás, ele podia voltar a jogar uns 10% daquela época no Flamengo). Quero assistir qualquer jogo lá, pode ser até Barcelona x Granada. Mas se por acaso pudesse ser Barcelona x Real Madrid, eu não reclamaria.
 
Londres parece ser uma cidade bem agradável, muito bonita, além de ter vários pontos interessantes para se visitar. Por exemplo, poderia conhecer a King's Cross, tão presente em "Harry Potter". Ou, pra alguém que gosta de futebol, como eu, Londres é a casa de Arsenal e Chelsea. E, dependendo da agenda, quem sabe não dá pra pegar um show do Coldplay, já que é a "casa" deles?

E Orlando é Orlando, né. É aquele sonho de criança (ou de adulto) que quase todo mundo tem de conhecer a Disney. E agora eles inventaram de enfiar um castelo de Hogwarts lá no meio, aí vocês já viram, né?

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domingo, 18 de dezembro de 2011

Dia 17 – Em 2011 eu pela primeira vez...

...consegui um estágio. A empresa é boa, grande e reconhecida. O local é razoavelmente perto de casa, parece ser tranquilo, e espero dar conta do recado.

Estou muito feliz com o estágio, sim, mas não vou entrar em maiores detalhes - e inclusive estou postando um pouco atrasado por esse motivo - porque esse sábado, dia 17 de dezembro, foi um dia muito complicado, e não sei muito o que dizer sobre outros assuntos.

Eu diria que foi, esse sim, o pior dia do ano, sem sombra de dúvidas. Minha prima, Anne, que estava internada em estado crítico, como disse no post anterior, acabou falecendo no hospital onde estava internada, em Porto Alegre. Peço desculpas se isso foi mal colocado aqui no blog - porque com certeza foi - mas ainda estou um pouco desnorteado com isso.

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Dia 15 – Meu melhor e meu pior dia de 2011

Estava achando complicado olhar para a lista do meme e pensar no post de hoje, e ter que escolher um dia pra ser o melhor e outro o pior do ano, porque acabo falando as mesmas coisas e sendo repetitivo. Hoje, vou um pouco além do meme, mas sem deixar de respondê-lo.

Quanto ao melhor dia, nenhuma novidade: foi o da comemoração do meu aniversário, 11 de junho. Fui com meus amigos a um karaokê muito legal - o Yellow K -, e foi bem divertido. Meu aniversário, três dias antes, foi muito bom também, porque reuni minha família, ou ao menos uma parte dela, que veio da minha cidade para almoçar comigo. Vale citar também todas as reuniões de família e de amigos, porque são elas que fazem a vida valer a pena.

Não sei escolher o pior dia, mas posso dizer que essa semana foi intensa, cheia de momentos bons e um momento muito, muito ruim, que vem se prolongando. Explicando: lembram do que eu ainda ia tentar nesse fim de ano? Consegui: tirei uma nota além da que eu precisava no exame de Técnica de Redação. E também estou entrando no meu primeiro emprego, um estágio de produção de conteúdo em uma empresa de internet. O problema é que recebi anteontem a notícia de que uma prima minha, Anne, de 18 anos, estava internada em Porto Alegre, depois de fazer uma prova de vestibular e passar muito mal. O quadro se agravou, ela entrou em coma induzido e o estado em que ela se encontra é muito grave. Os médicos até agora não sabem o que foi que aconteceu, apenas desconfiam que seja ação de alguma bactéria. Independente de religiões e crenças, todos que a conhecem ou mesmo não a conhecem estão mobilizados, na torcida pela recuperação. Por isso, peço que vocês, que me acompanham ou simplesmente estão passando por aqui, façam pensamento positivo, rezem, orem, enfim, torçam para que ela saia dessa situação. E que venham dias melhores para ela, Anne, e para todos nós.

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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Dia 13 – Minha música favorita em 2011

Mais um pouquinho de Coldplay. "Charlie Brown", a minha preferida do "Mylo Xyloto".

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domingo, 11 de dezembro de 2011

Dia 11 – Meu livro favorito em 2011

Olha, vou dizer que esse ano foi trágico pra mim, como alguém que gosta de ler. Sem contar (mais) uma releitura de Harry Potter e as Relíquias da Morte", foram 8 livros, sendo 4 pra faculdade, e um destes, "Dois perdidos numa noite suja", é uma peça de teatro, um texto relativamente curto. É muito bom, mas não vou considerá-lo por isso mesmo, por ser apenas um "roteiro".

Blablabla
Portanto, os "candidatos" a livro favorito foram: "D.Quixote I", de Cervantes; "Resumo de Ana", de Modesto Carone; "A Paixão Segundo G.H.", de Clarice Lispector; "O Natal de Poirot", "Um brinde de cianureto", "A extravagância do morto" e "Seguindo a correnteza", todos de Agatha Christie - e, coincidentemente (aham), os quatro que li por livre e espontânea vontade.

Nenhum dos três que li para a faculdade me agradou muito. Explico: sinceramente, gostem o quanto vocês quiserem da Clarice Lispector, mas eu não suporto que a personagem fique um livro inteiro divagando diante de uma barata morta e vomitando frases que as piriguetes contemporâneas colocam em seus status do Facebook, com direito a erros de Português. Depois, "Resumo de Ana": o cara resume (!) duas vidas. Basicamente isso, não tem graça nenhuma. E "D. Quixote" é muito bom, sim, mas é cansativo, só isso.

Sobre os da Agatha: "Seguindo a Correnteza" e "Um brinde de cianureto" são bons. "A extravagância do morto" é melhor. E "O Natal de Poirot" ainda melhor, o que faz dele meu livro favorito neste ano.

A história do livro consiste num crime sangrento cometido em plena véspera de Natal. O morto é Simeon Lee, um velho ranzinza. Todos os familiares da vítima ficam sob suspeita, por terem motivos suficientes para odiá-lo. No mesmo vilarejo onde moram os Lee, está o detetive Hercule Poirot, que gentilmente inspirou este blog.

Ah, claro: o que seria desse post se não fosse o Skoob?

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Dia 9 – Um vídeo do YouTube em 2011

São tantos vídeos que eu vejo, dou risada, acho interessante, mas nessas horas eu esqueço e acabo lembrando dos mais recentes. Tenho certeza que vi outros muito legais, e não consigo também escolher apenas um. Portanto, vou escolher quatro, mas em vez de um ranking, como fiz no ano passado, vou separar por categorias (e me desculpem pela dose extra de "Harry Potter"):

O mais fofinho
Isadorinha, cantando "Como é grande o amor por você", conquistou multidões.


O mais "vergonha alheia"
O vídeo é do ano passado, mas eu descobri esse ano (e pensava que tinha sido no ano passado, fiquei assustado de ter percebido). Pela voz brilhante do "MC Yuri", o vídeo acaba sendo engraçado. Apesar disso, é legal ver a declaração do menino pela avó.



O mais criativo
Não seria muito mais simples?


O mais emocionante
Não é o mesmo vídeo que postei aqui, é mais recente. E mais emocionante.


Os participantes do "Meme das Antigas" estão no blog do criador, Max Reinert, o Pequeno Inventário de Impropriedades.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Dia 7 – Meu site/blog preferido em 2011

Se no ano passado ainda estava começando a gostar, hoje praticamente não saio mais do Facebook. Sem dúvidas, foi pra mim o site do ano. Mas sim, acho uma falta de criatividade imensa escolher uma rede social usada por todo mundo. Por isso mesmo, como palhaço que sou, vou sugerir dois Tumblrs engraçadinhos.
 
O primeiro é o Ego Estagiário, que usa as fotos de notícias do Ego fora de contexto e cria novas manchetes. Às vezes eles perdem a mão, mas outras postagens compensam.

O segundo é o Sei lá como se escreve, que procura pérolas espalhadas pela internet - principalmente pelo Twitter - protagonizadas por gênios que erram a forma de escrever as palavras e emendam a desculpa "sei lá como se escreve".

Vale a pena pra rir um pouco, mas ao mesmo tempo é lamentável ver que as pessoas conseguem cometer os erros mais bobos possíveis com relação à Língua Portugueza (sei lá como se escreve).

Estão participando do "Meme das Antigas" o Max Reinert do Pequeno Inventário de Impropriedades, Hally Rocker do Mode On/Off, Renata Becker do Oui, Madame, André "Hipotermia" SobreiroÉrica LopesLilian do Lá no Cafofo, Ana do Organizando o Caos, Larissa Bohnenberger do O Elemento Fogo, Marcos Rodrigo do Eh Bien..., Evy do Pensamentos Perdidos, Juli_Chan do Hitomi Nyu, Cássia Alves do Busca de Sentidos, Regiane do Pequenas Coisas da Rê, Kel Sodré do Armário de Coisinhas, DaniSohDani do Só Lendo, Marcos Freitas do Passageiro do Mundo, Natalia Máximo do Caleidoscópio Dental, Mah Kaori do MahMind, Rafaela Marinho do Meus Vários Mundos, Janna do Livros Pura Diversão, Cintia Ribeiro do Free To Be Me, Nilza Borba do Pele sem Flor, Ana Carolina do Seis Milênios, Nita do Falando sobre LivrosSam Shiraishi do A Vida Como A Vida Quer, Nara do Minha Fábrica de Sonhos, Camila Batista do It's not too LateNeyara do Capsula de Banca, Lila Ricken do A Luz Difusa do Abajur Lilás e Letícia do A Garota e Seus Livros.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Dia 5 – Meu filme preferido em 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte - parte 2. (post aqui)


Porque a série acabou nos cinemas de uma maneira quase perfeita, merecendo todos os aplausos e reverências do público. A última parte da saga talvez não seja tecnicamente uma produção merecedora de vencer um Oscar, mas e daí? Foi um filme fiel ao livro, carregado de sentimentos e de representatividade para os fãs. O anterior tinha sido, até então, o melhor da série, e esse correspondeu às expectativas e tomou-lhe o posto.

Assim como fiz em 2010, vou escolher outro além de "Harry Potter" pra não ficar tão na cara que estou puxando a sardinha. Apesar de ser um filme de 2010, foi na maratona do Oscar, quando assisti aos indicados a melhor filme em pouco tempo, que assisti e gostei muito de "O Discurso do Rei", um filme brilhante, que indico a qualquer um que ainda não tenha assistido.

Outros que assisti esse ano e gostei muito: "Quem quer ser um milionário?", "Cisne Negro" e "Minhas mães e meu pai".

Estão participando do "Meme das Antigas" o Max Reinert do Pequeno Inventário de Impropriedades, Hally Rocker do Mode On/Off, Renata Becker do Oui, Madame, André "Hipotermia" SobreiroÉrica LopesLilian do Lá no Cafofo, Ana do Organizando o Caos, Larissa Bohnenberger do O Elemento Fogo, Marcos Rodrigo do Eh Bien..., Evy do Pensamentos Perdidos, Juli_Chan do Hitomi Nyu, Cássia Alves do Busca de Sentidos, Regiane do Pequenas Coisas da Rê, Kel Sodré do Armário de Coisinhas, DaniSohDani do Só Lendo, Marcos Freitas do Passageiro do Mundo, Natalia Máximo do Caleidoscópio Dental, Mah Kaori do MahMind, Rafaela Marinho do Meus Vários Mundos, Janna do Livros Pura Diversão, Cintia Ribeiro do Free To Be Me, Nilza Borba do Pele sem Flor, Ana Carolina do Seis Milênios, Nita do Falando sobre LivrosSam Shiraishi do A Vida Como A Vida Quer, Nara do Minha Fábrica de Sonhos, Camila Batista do It's not too Late, Neyara do Capsula de Banca

sábado, 3 de dezembro de 2011

Dia 3 – Mas 2011 ainda não acabou, ainda vou tentar...

....passar na última matéria do 3º ano da faculdade, chamada "Técnica de Redação",. Na prova de exame, terei que redigir um artigo jornalístico sobre um tema da atualidade e responder a uma pergunta sobre um dos quatro livros que nossa sala leu (ou deveria ter lido) durante o ano: "Odisseia", de Homero; "A Paixão Segundo G.H.", de Clarice Lispector, "D.Quixote I", de Miguel de Cervantes e "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa. Espero que dê tudo certo no dia, porque já está comprovado, só falta registrar em cartório, que eu não consigo me manter acima da média na matéria em questão. Em 16 provas no ano, até surgiram alguns '7' de vez em quando (foram uns 3 ou 4), e um único '8' (só faltou uma festa pra comemorar). Por sorte, a nota necessária no exame é 6. Rezem por mim e pelos meus colegas de classe para que tudo não se repita em dose dupla no ano que vem (sim, dose dupla, porque a matéria continua no ano que vem, com a mesma estrutura).


...curtir o mês de Dezembro, que sempre foi um dos meus favoritos, por essa época de Natal, festa, família e tudo mais.

Estão participando do "Meme das Antigas" o Max Reinert do Pequeno Inventário de Impropriedades, Hally Rocker do Mode On/Off, Renata Becker do Oui, Madame, André "Hipotermia" SobreiroÉrica LopesLilian do Lá no Cafofo, Ana do Organizando o Caos, Larissa Bohnenberger do O Elemento Fogo, Marcos Rodrigo do Eh Bien..., Evy do Pensamentos Perdidos, Juli_Chan do Hitomi Nyu, Cássia Alves do Busca de Sentidos, Regiane do Pequenas Coisas da Rê, Kel Sodré do Armário de Coisinhas, DaniSohDani do Só Lendo, Marcos Freitas do Passageiro do Mundo, Natalia Máximo do Caleidoscópio Dental, Mah Kaori do MahMind, Rafaela Marinho do Meus Vários Mundos, Janna do Livros Pura Diversão, Cintia Ribeiro do Free To Be Me, Nilza Borba do Pele sem Flor, Ana Carolina do Seis Milênios, Nita do Falando sobre Livros e Sam Shiraishi do A Vida Como A Vida Quer...

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Dia 1º – Peraí... 2011 tá acabando?

Avenida Paulista ficando arrumadinha pro Natal do ano passado
Pois é, o ano está acabando sim. Percebi isso da mesma maneira de sempre. Olhando o calendário? Não, vendo enfeites de Natal espalhados pela rua. Isso foi há cerca de um mês, o que, como em todo fim de ano, equivale a uma semana.

Eu acho um absurdo o ano ter passado tão rápido. Eu estava respondendo esse mesmo meme já faz um ano, falando as mesmas coisas que estou repetindo agora (lidem com isso durante o restante do mês), e nem parece ter passado tanto tempo.

Comparando com 2010, 2011 foi um ano bem melhor. Mas 2010 foi um ano ruim, então não é um parâmetro muito consistente pra mim. Digamos que 2011 foi, então, mais rápido que o anterior, e sem grandes emoções. Espero mais de 2012. E, com certeza, terei... TCC existe pra isso.

Como foi 2011?

Lembram que no ano passado fiz um post por dia em Dezembro, seguindo o "Meme das Antigas"?

Então, ele está de volta, um pouco mais compacto, com um post a cada dois dias. E aqui estou eu de novo, participando. Pra quem quiser, a proposta completa está no "Pequeno Inventário de Impropriedades", e a agenda de posts é a seguinte:

Dia 01/12 – Peraí... 2011 tá acabando?
Dia 03/12 – Mas 2011 ainda não acabou, ainda vou tentar...
Dia 05/12 – Meu filme preferido em 2011
Dia 07/12 – Meu site/blog preferido em 2011
Dia 09/12 – Um vídeo do YouTube em 2011
Dia 11/12 – Meu livro favorito em 2011
Dia 13/12 – Minha música favorita em 2011
Dia 15/12 – Meu melhor e meu pior dia de 2011
Dia 17/12 – Em 2011 eu pela primeira vez...
Dia 19/12 – Em 2011 eu pensei em fugir para...
Dia 21/12 – Em 2011 eu tentei...
Dia 23/12 – Em 2011 eu consegui...
Dia 25/12 – O bom de 2011 foi...
Dia 27/12 – O problema de 2011 foi...
Dia 29/12 – Uma foto minha em 2011
Dia 31/12 – E 2012?

domingo, 13 de novembro de 2011

Sobre Coldplay, Mylo e Xyloto

Nunca fui de gostar muito de bandas. Sempre me considerei eclético, podendo gostar de uma música independente do estilo dela ou da banda que a toque. E é delas, das músicas, que eu costumo gostar. Não vou dizer pra vocês que eu conheço Beatles, por exemplo, pra pegar uma banda que praticamente todo mundo gosta. Eu conheço "Yellow Submarine", "Help", "Yesterday", e provavelmente dezenas de outras que só vou saber ouvindo, nem sei o nome. É por isso também que eu não costumo ir em shows. Conheço pouco de discografias, de álbuns, não sei se por preguiça, impaciência ou falta de interesse.


Mas isso tudo tem uma exceção (talvez duas, mas o post é sobre uma). Desde 2005, eu passei a ter uma banda pra chamar de favorita. E mesmo assim, não me considero um conhecedor da discografia. Coldplay, na época, bombava com o álbum X&Y. E eu nem sonhava em saber disso. Conhecia algumas músicas, ouvia, e ficava feliz, sem saber de qual álbum faziam parte, e nem me importando em descobrir. Isso mudou um pouco em 2008, quando foi lançado o Viva la Vida ou, pra ser chato, Viva la Vida or Death and All His Friends. Nessa época, ouvi o CD algumas vezes, geralmente antes de dormir - sem piadas.

Outra coisa que costuma acontecer é que acabo "esquecendo" a banda por um tempo, e depois de um longo inverno volto a ouvir. Com séries também foi assim. Eram uns 3 meses sem assistir um episódio, e 1 mês assistindo quase sem parar. Enfim, fiquei um tempo razoável escutando Coldplay bem de vez em quando, até o show no Morumbi, em março do ano passado. Confesso que fui sem saber identificar uma ou outra música do álbum novo, tipo "Lost" (que agora é uma das minhas preferidas). Mas, apesar de ter sido um fã relapso, sempre que alguém me perguntava qual era minha banda preferida, desde 2005, eu sempre respondia Coldplay.


No mês passado, depois do show épico do Rock in Rio, a banda lançou outro álbum: Mylo Xyloto. Nome estranho, mas ok. Descobri, lendo no orkut por aí, que há uma história por trás dele, assim como no Viva la Vida. É o tal do álbum conceitual, que outras bandas já adotaram, como ~~a partir daqui, créditos ao amigo e fonte para assuntos musicais, Victor~~ os próprios Beatles (Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band), The Who (The Who Sell Out), Pink Floyd (The Wall e The Final Cut), e outros ~~fim dos créditos do amigo Victor~~. Em Viva la Vida, resumidamente, o Coldplay tenta contar uma história de um homem que, em meio à guerra, quase morre, enfrenta a prisão, foge, leva o amor de sua vida para um local distante, sofre com sua morte e, por fim, se entrega à guerra, tendo o mesmo fim. Ok, eu confesso, li uma análise no orkut e realmente as coisas se encaixam.

Agora, três anos depois, Mylo Xyloto conta uma história de amor. Já que eu confessei, vou continuar: segundo outra análise lida no orkut, Mylo e Xyloto são um casal apaixonado (provavelmente grafiteiros) que enfrenta dificuldades para se manter unido, sendo perseguido por um grupo. Eles até chegam a fugir, mas Xyloto é capturada, deixando Mylo sozinho. Quando os dois se encontram, Xyloto está magoada por ele tê-la deixado ser capturada, e eles brigam e acabam terminando tudo. Mylo, depois da depressão, tenta se reerguer e pedir perdão à amada, que, por fim, se junta a ele onde os pássaros cantam e existe um final feliz.

Alguns fãs do Coldplay parecem não ter gostado muito do álbum. "Mudaram o estilo", "Coldplay não é mais o mesmo", "Coldplay acabou", "A banda perdeu a identidade"... vi muito disso por aí. Na minha opinião, Coldplay nunca teve um estilo muito definido, sempre foi aquilo que seus integrantes quiseram que ela fosse. Eu, particularmente, não consigo não gostar. Sou suspeito pra falar, porque se um dia o Chris Martin bater com as mãos espalmadas no piano e cantar "lalalala ôôôô yeee", pode ser que eu não veja defeito nenhum na música. Mas ultimamente, Mylo Xyloto é só o que eu tenho escutado. Não, não é melhor que os anteriores. Talvez seja, sim, o pior disco do Coldplay, mas o nível dos outros é espetacular pra chamá-lo de pior. É sensacional, e não me façam buscar adjetivos pros outros.

Minha única crítica quanto a esse CD é a duração. São 14 faixas, que na verdade são 11, já que são três de "interlúdio", como se fossem intervalos entre músicas ou simplesmente introduções das posteriores. A primeira, homônima do álbum ("Mylo Xyloto"), por exemplo, é praticamente parte integrante de "Hurts Like Heaven", que vem a seguir, toda animada. "Paradise" não perde o tom, já ganhou o gosto popular, e inclusive tem um clipe muito bem feito:





"Charlie Brown" é, pra mim, a melhor música do álbum. Dizem que é uma homenagem ao desenho. "Us Against the World" é um pouco triste, mas tem uma letra pegajosa, daquelas que não saem da cabeça. Depois de mais um interlúdio, "M.M.I.X" (vejam que ela depende da próxima), vem "Every Teardrop Is a Waterfall", outra que tem feito sucesso, talvez por seu ritmo um pouco mais acelerado. Foi inclusive o primeiro clipe do Mylo Xyloto a ser lançado.


"Major Minus" tem um ritmo diferente também, representa na história o momento em que a Xyloto é capturada/levada/estuprada. "U.F.O.", só com voz e violão, é a solidão de Mylo depois disso, e o único problema é (de novo) a duração. Só 2 minutos de uma música incrível, e tão simples. E aí vem a tão criticada música, talvez o que tenha motivado certos fãs a receberem o álbum com pauladas: "Princess of China", com participação de Rihanna (a intérprete de Xyloto, na história). Bom, ela não fez nada pra mim, não tenho nada contra ela, nem a favor. Ouso dizer que grande parte dos críticos do CD e da música já estavam com pedras (e tijolos) nas mãos antes mesmo de apertar o play. Puro preconceito de quinta série, partiram do pressuposto de que uma parceria dessas não poderia dar certo de jeito nenhum. Na minha opinião, deu certo sim. Pode não ser um primor, mas não é nem de longe a catástrofe que tentaram pintar.
 
"Up in Flames" é depressão pura, serve sim pra dar uma certa razão pra quem rotula o Coldplay como banda-sonífero. Mas faz parte da história, e vocês já sabem que eu gostei mesmo assim. Em seguida, vem o último interlúdio e uma última esperança de Mylo em pedir o perdão de Xyloto: "A Hopeful Transmission"/"Don't Let It Break Your Heart". E, com um final feliz, "Up With The Birds" encerra o disco com chave de ouro. 

Resumindo, achei ótimo. Porque, como eu disse, eu dificilmente não vou gostar de algo que o Coldplay fizer, e esse álbum é o que eu tenho escutado ultimamente. Indo pra faculdade, voltando pra casa, viajando, dormindo, coloco pra tocar. Quem gosta de Coldplay, e sempre gostou, pode até não ir tanto com a cara desse disco, mas não pode exigir que a banda "volte a ser aquilo que era" ou que "acabe de uma vez antes que piore". Se mudaram ou não, eles estão, sim, no caminho certo. E é certo porque foi o que eles escolheram fazer. Assim, não tem erro.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Religião ou imposição?

Uma das coisas que mais me revolta, como acredito que tenha ficado claro depois do último post, é o desrespeito à opinião alheia. E um dos desrespeitos mais absurdos acontece quando o assunto em questão é religião. É delicado? É. Mas dá margem a pensamentos arcaicos e inadmissíveis, como se todos fossem obrigados a seguir uma religião ou, pior ainda, a acreditar no mesmo deus que você acredita.

Há muito tempo queria escrever sobre isso, porque é um tema importante, e, em pleno ano de 2011, ainda vejo as pessoas insistindo em se importar com aquilo que os outros pensam, como se seus ideais fossem regras a ser seguidas. Observem o (mau) exemplo do glorioso Datena no vídeo abaixo (só que ao contrário).


Você que eventualmente concorde com o Datena (primeiro, nasça de novo), poderá lembrar do meu último post, em que eu disse resumidamente que as opiniões devem ser respeitadas. E o Datena defende que ele está dando a sua opinião. Mas não, ele não está. Ele está fazendo exatamente o que eu condenei: ele está colocando a "opinião" dele como irrefutável. Faz generalizações absurdas. Associa religião à personalidade. Tudo errado. TUDO.

Enfim, o problema é a famosa intolerância com relação à religião. Eu e meu amigo daltônico, Alejandro, decidimos falar sobre o tema há algum tempo. Eu acabei escolhendo o assunto para desenvolver uma redação para a faculdade, e vou transcrevê-la aqui, por isso a linguagem está um pouco mais culta. (o post dele está aqui)

Movendo montanhas

Há poucos meses, no Rio de Janeiro, a escola municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, foi invadida pelo ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira. Wellington, de 24 anos, assassinou dez meninas, dois meninos, e feriu outras crianças, para depois se suicidar. O atirador explicou, por meio de uma carta, como seu corpo deveria ser tratado após sua morte. A forma de escrita do texto de Wellington revelou um comportamento perturbado de um homem tomado pelo fanatismo religioso. Na mensagem, ele pedia que seu corpo fosse tratado quase que como num ritual, sem que os “impuros” o tocassem diretamente. Fazendo referências a Deus e a Jesus, ele deixa claro seu destempero irracional.
Será que Deus, Jesus e outras figuras religiosas concordam com atos violentos cometidos contra inocentes? Não só por Wellington, mas por tantos outros seres humanos que se julgam tão fiéis e praticam crimes hediondos alegando estarem servindo a Deus. Religião é uma forma de se mostrar fé, de depositar esperança em algo superior em que se acredita. A violência e a censura a outras formas de se pensar não se encaixam de forma alguma nesse pensamento.
Afinal, o que é suficiente para um fanático religioso? Crer em uma força superior e cumprir aquilo que sua religião exige não é o bastante. Ele precisa convencer os demais de que eles também devem acreditar naquilo em que ele próprio acredita. Se não o fizerem, estão errados, são pecadores, e merecem ser punidos. É verdade que, para tal fim, nem sempre os meios violentos utilizados – sem critério nenhum – por Wellington são tão comuns. Mas também não são raros. Em julho, para citar outro exemplo recente, um fundamentalista cristão protagonizou um duplo atentado que vitimou 77 pessoas na Noruega.
Quem vive desta forma não é capaz de estar plenamente bem consigo mesmo, por mais que pense que esteja, e muito menos com as pessoas com as quais convive. É por isso que acabam, por impulso, tomando atitudes radicais e provocando tragédias em vidas inocentes. Se o exagero se limitasse à satisfação individual, seria um excesso aceitável. Mas obrigar alguém a crer nas mesmas ideias em que se crê é um erro ao qual o fanático está fadado a cometer. Ter fé também requer cautela, porque o fanatismo religioso está a um passo da debilidade mental.
Por um lado, crer em algo divino não é proibido, é admirável. Por outro, diz respeito apenas a quem crê. A fé é individual. Seguir uma ideia que todos acreditam não é necessariamente acreditar. A princípio, é apenas caminhar conforme o fluxo. E, sem ser doentio ou radical, é possível crer para si, sem incomodar a ninguém no mundo. Nem a Deus.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Quem discorda?

"Discordar". Segundo o dicionário, significa não concordar, divergir. Não se combinar, não estar em proporção. Só isso. Apenas não compartilhar da mesma opinião, ter outro ponto de vista. Eu me pergunto onde está escrito que discordar significa xingar, agredir, revoltar-se. Venho observando nesses últimos tempos como as pessoas desaprenderam a discordar educadamente umas das outras. Ou será que nunca souberam?

É raro encontrar alguém que rebata uma opinião sem atacar os outros, ou mesmo sem aceitar a opinião alheia e revidar de alguma forma. É uma falta absurda de carisma e um excesso de pavio curto que se encontra por aí em dimensões assustadoras. Muitas vezes os incapazes sequer interpretam o que foi dito e, sentindo-se agredidos por uma simples opinião, partem para as grosserias. Principalmente na internet.

Isso é muito comum entre torcedores de futebol, onde tais pessoas se concentram em grande quantidade. Por exemplo, na comunidade do seu time no Orkut (sim, ele ainda existe, e essa é uma das principais utilidades dele - ou a única). Seu time jogou mal, e você tenta enxergar o jogo de uma maneira diferente, diz que a equipe não foi tão mal assim e defende o técnico. Não vai demorar a aparecer alguém que torce pro mesmo time que você pra dizer algo parecido com "Cara**o, só um cego imbecil acha que o time jogou bem hoje. E só um animal do inferno pra defender esse filho da p*."

Também acontece muito com bandas e cantores. Se você diz "Eu não gosto do Justin Bieber" no Twitter, você descobrirá que não só não pode não gostar do Justin Bieber como a sua mãe vendeu o corpo na esquina, e receberá conselhos pouco simpáticos que provavelmente não vai querer seguir. E olha que você nem falou que o Justin Bieber é um lixo.

"Acho Restart muito melhor que Justin Bieber" "MASOQ SUA CABEÇA DE MELÃO"
Acontece em comentários de blogs e sites. E aqui é um pouco diferente: primeiro, o infeliz entra numa página dessas para saber o que a outra pensa. O autor do post ou artigo está ali para emitir a própria opinião. E é contestado com palavras singelas de desprezo (ou palavrões, como queiram), por vezes EM CAIXA ALTA. É como entrar na casa de uma pessoa, porque achou bonita, e cagar no chão da sala. Ainda bem que isso não aconteceu por aqui até hoje, mas não precisa gastar muito tempo pra achar qualquer exemplo disso.

E, claro, acontece na vida. Geralmente, a grosseria é um pouco menos evidente, mas também existe. É o deboche, a risada, o "cala essa boca", o "não fala m*". Enfim, qualquer que seja a situação em que a sua opinião é tratada como imprestável ou ameaçadora, a falta de educação está aí pra quem quiser ver.

Antes de xingar alguém por uma opinião, deveríamos pensar duas vezes se entendemos o que a pessoa quis dizer. Antes de dizer que o coleguinha é acéfalo, que tal ver se o acéfalo não é você? Opinião é opinião, e deve ser respeitada. Se diferente, que se discorde educadamente.

E se algum idiota discordar de mim, que vá pro inferno.

P.S: Não, eu não briguei com ninguém, nem sou o torcedor em questão e adoro Justin Bieber. Escrevi o texto porque realmente venho percebendo tudo isso.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Tudo termina aqui?

Nem sei o que dizer. Faz mais de três dias que assisti "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2", e desde então pensei muitas vezes, mas não sei o que escrever. São tantas coisas que passam pela cabeça, porque Harry Potter representa tanta coisa, que eu realmente não sei se o que eu disser vai passar todo o significado da série pra mim. Mas eu tento.


Todo mundo já sabia que seria assim. Todo mundo sabia que quando o Expresso de Hogwarts sumisse pela última vez diante dos nossos olhos o sentimento de vazio nos invadiria. O que esperávamos era que o último filme, o último grande momento que nós, fãs, tanto aguardamos, chegasse perto da perfeição.

E, sinceramente, chegou. Mesmo com as invenções mirabolantes e alterações desnecessárias de sempre, foi genial, foi digno de todos os aplausos de pé que recebeu. Chegou sim perto da perfeição, ao menos mais perto que todos os anteriores. O fato de esse ser o último, convenhamos, agradaria a todos os fãs de qualquer forma. E o fato de a parte final do último livro ser tão movimentada e bem trabalhada ajudaria, isso sempre esteve claro. Mas, ainda assim, superou todas as expectativas.

 A emocionante despedida do elenco das gravações

Ao fim do filme, com aquela trilha sonora tão característica tocando ao fundo, foi inevitável não lembrar dos quase 10 anos em que Harry Potter esteve presente na minha vida. Flashes de momentos de leitura, de lançamentos dos livros, das estreias dos outros filmes, tudo isso passou pela minha cabeça ao mesmo tempo. Desde minha ida à livraria para comprar o primeiro livro, até a última vez que reli Relíquias da Morte. Desde a estreia de Pedra Filosofal até o momento em que estiquei o pescoço para acompanhar da primeira fileira o fim de Harry Potter.


Se tem algo que o Harry me ensinou foi a valorizar sempre as pessoas ao meu redor. Principalmente aquelas que estão sempre com você, aconteça o que acontecer, como sempre estiveram Rony e Hermione. E elas estavam ao meu lado quando o filme acabou. Como estavam comigo enquanto eu comprava ou lia os livros. Como estiveram e estão, de um jeito ou de outro, por perto. Como espero que estejam sempre.

Harry Potter acabou? Os livros acabaram. Os filmes acabaram. Mas a magia não acabou. Tudo o que o Harry aprendeu e nós, fãs, aprendemos junto, seja pelas palavras de J.K. Rowling ou pelo mundo à nossa volta, não vai acabar tão cedo. 


Pois é, nem tudo termina aqui.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Eh bien, um ano...

Parece que foi ontem que eu tive a ideia de fazer um blog. Não tinha ideias pra títulos, apenas uma ideia de post: eu queria falar sobre Harry Potter, queria contar a minha história com a série. Como expliquei depois, motivado por um post no blog da Isa que comparava a saga com Crepúsculo. Achei até que Harry Potter seria um tema recorrente por aqui, mas acabei falando menos do que pensei que falaria. Mas não se preocupem, o calendário vai exigir de mim outro post sobre isso muito em breve.

Então, naquele dia de final de Copa do Mundo, sentei e fiz o texto. Mas antes eu precisava de um título. Algo vago, que não restringisse meus posts. Queria me permitir falar sobre qualquer coisa. Depois de muito pensar, escolhi "Eh bien" porque é uma expressão recorrente de um personagem criado por Agatha Christie, da qual vocês também puderam descobrir que sou fã. Só precisaria explicar o que exatamente eu queria dizer com aquilo, para que não houvesse dúvidas. Até hoje, muita gente me pergunta o motivo desse título. Eu sempre peço pra procurar o primeiro post. Logo depois dessa explicação, postei meu texto sobre Harry Potter. Até hoje, está entre os que mais gosto por aqui.

Um ano depois, aqui sentado no sofá, assistindo a um documentário sobre a final da Copa do Mundo, pensei no que eu poderia fazer pra "comemorar" esse primeiro aniversário do blog. Decidi fazer o seguinte: destacar, entre os 65 posts, os quatro mais comentados e os quatro que mais gosto - desde que não estejam entre os quatro mais comentados, e contar um pouco de cada um deles.

Os mais comentados

4) Dizem que somos piratas. Somos?
 
Foi um assunto que eu sempre quis abordar, tamanha a injustiça que existe com relação a isso. Todo mundo baixa tudo na internet, e a lei insiste em ser acéfala quando não se obtém lucro. Até mesmo com produtos que não existem mais no mercado. E o que existe, vocês sabem, custa muito caro, e abaixar o preço ninguém quer.

3) Harry Potter e a diretora da minha escola

O primeiro texto de verdade, o que motivou o blog. Foi importantíssimo pra aprender a escrever de um jeito diferente, a escrever diretamente pra outras pessoas, além de escrever pra mim mesmo. E escrever sobre uma das coisas que mais gosto seria essencial pra começar.
 
 
2) And from your lips she drew the Hallelujah

Inspirado pelo bróder Victor, comecei a procurar outras versões dessa música, que já gostava bastante. Depois de conhecer várias, resolvi fazer um ranking das versões que mais gostei. O resultado foi bem legal, e as pessoas parecem ter gostado. Ainda bem.

1) A infância nos anos 90
 
Valeu a pena passar uma tarde e uma parte da noite fazendo esse post. A divulgação no Ocioso foi essencial pra ser o mais comentado e pra render visitas ao blog até hoje. Mas é daqueles posts que te dão orgulho depois de prontos.


Os favoritos
 
4) "And the Oscar goes to..."

Uma ideia comum, que muita gente deve ter feito, e que surgiu de repente, quando vi que tinha assistido a todos os filmes entre os indicados ao Oscar. Gostei bastante do resultado.


3) Respeito aos brothers

Uma coisa que nunca gostei foi de gente que gosta de controlar o que você assiste na TV. Os argumentos de quem odeia Big Brother e quer julgar quem assiste são sempre os mesmos, e sempre me irritaram. Quem não gosta tem todo o direito de não gostar, mas não tem moral alguma pra decidir o que os outros devem assistir ou não.

2) Apito final

Foi um dos textos mais automáticos que já fiz, e esses são sempre os melhores. O texto me levou mais do que eu o levei.

1) A emoção do futebol

"Motivado" pela tristeza que abalou os palmeirenses após a eliminação inesperada do Palmeiras diante do Goiás na Copa Sul-Americana, resolvi escrever pra contar a emoção que uma partida de futebol provoca naqueles que amam o esporte, baseando-me na experiência própria da eliminação do Flamengo na Libertadores de 2008.



Por fim, obrigado a todos vocês que visitaram o blog, comentando ou não, que tenham vindo porque viram um post que acharam interessante ou porque são meus amigos ou gostam do que escrevo. Espero que continuem vindo aqui por mais um ano, ou seja lá quanto tempo for.

domingo, 26 de junho de 2011

Passatempo

Há pouco tempo atrás fiz aniversário. Eu me pergunto: o que eu senti? Me senti mais velho. Sabe, aquela pergunta de todo ano, que os outros fazem: "e ae, comé que ce tá se sentindo mais velho?"? Foi isso, dessa vez de mim pra mim mesmo. "Mais velho".


Mas nesse aniversário eu me senti particularmente "mais velho". Cada vez mais eu percebo o quanto é difícil ter de dizer adeus pra certas coisas. E percebo que eu sou mais nostálgico do que eu pensava. Me imagino chegando aos 105 anos no sofá de casa, sentindo saudades da infância, da adolescência, ou mesmo dos meus 99 anos.

Muitos dos meus posts mostram esse meu lado nostálgico. E vão continuar mostrando. Seja pra falar da infância, seja pra falar de poucos meses ou anos atrás. Nessa fase, de um ou dois meses pra cá, em que eu confesso que não sabia o que postar (e continuo sem saber), reli alguns posts, parei para ver meu jeito de escrever e de ser. Concluí que eu sou ao mesmo tempo um velhinho e uma criança unidos no corpo de um jovem de dezenove anos. Não apenas pelos posts, mas pelo que eles me fizeram pensar.

Como uma criança curiosa, eu me pergunto: isso é bom? Como um velho chato, eu vejo duas respostas pra isso: sim e não.

Sim, porque, como um velho - chato ou não - eu me sinto maduro em certas ocasiões que outras pessoas até mais velhas não costumam ser, e, ao mesmo tempo, sou uma criança que não quer crescer, mesmo crescida.

Não, porque, como um velho ou uma criança, eu talvez não seja o que deveria ser: alguém com dezenove anos.

É aquela velha história clichê de ter que aprender a viver o presente. Muitas vezes penso demais no passado, imagino demais o futuro, e o meu presente é vivido à base de lembranças ou planos. Acabo me preocupando com o que aconteceu ou com o que pode ou vai acontecer sem valorizar o momento.
Mas posso dizer que não vou mudar tão cedo, e nem pretendo. Não quero deixar morrer esse velho nostálgico nem essa criança inocente que fazem parte de mim. Porque são isso mesmo: parte de mim. E, sendo parte de mim, que continuem a me acompanhar. E que, assim, a vida continue.

**sobe som de "Deixa a vida me levar" - Zeca Pagodinho** (ou não, né)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Relatos alviazuis, parte III: a batalha perdida

Parte I
Parte II

Domingo, 8 de maio de 2011, 3h20.

Chego ao Joaquinzão. Parece que o jogo vai acontecer ali mesmo, dali a alguns minutos, tamanha é a multidão presente. Em pouco menos de uma hora, cinco ônibus estão completamente tomados e deixam a cidade, rumo a Rio Claro. O horário não impede os torcedores de entoarem as músicas de apoio ao time durante a viagem.

A chegada a Rio Claro é animadora. Os taubateanos não param de cantar, e gritam muito mais alto do que a torcida adversária. A meu ver, a torcida do Velo decepcionou, com muitos espaços vazios na arquibancada para um estádio tão pequeno como o Benito Agnello Castelano, o Benitão, e num dia tão importante para o clube.

O Taubaté entra em campo para o aquecimento já nos braços de sua torcida, que continua cantando a plenos pulmões. A minoria unida no canto da arquibancada destaca-se e ofusca a maioria vermelha com sua animação incessante.

Velo Clube 4x1 Taubaté - Presença em peso dos taubateanos, mas decepção em campo
O jogo começa, o Velo pressiona desde o início, não sai de cima. Num raro lance de ataque alviazul, Gilsinho domina a bola no peito, invade a área e cai propositalmente. E aí entra em cena um homem chamado Robinson José Andréa de Góes, o árbitro da partida. Robinson provavelmente queria cumprir seu trabalho e ir embora pra casa tranquilamente curtir seu Dia das Mães com sua genitora. E, ao marcar um pênalti inexistente para o time visitante, num jogo decisivo, ele se complicou. E percebeu isso.

Gilsinho cobra o pênalti com maestria, e a torcida vai à loucura, sentindo a proximidade do acesso. Mas começa a vê-lo escapar por entre os dedos quando Robinson, o sujeito de amarelo, começa a compensar seu erro para não se complicar com a torcida local. Marcou todas as faltas que poderia e não poderia a favor do Velo. Em uma delas, o rubro-verde empatou. O Taubaté se viu pressionado e quase não atacou depois disso.

A torcida, mesmo tensa, continuou cantando no segundo tempo. Mas viu-se agredida quando, num escanteio, o zagueiro alviazul encostou num adversário, e o árbitro jogou todo seu profissionalismo no lixo, marcando pênalti. Não apenas marcou, como expulsou o jogador taubateano, de forma vergonhosamente efusiva. A cobrança da penalidade marcou o início de um passeio do Velo, e a decepção ganhou o rosto dos torcedores que viajaram até ali para assistir a tal grosseria.


Desafio: encontre o pênalti

O jogo termina, com 4x1 para os adversários. Os irmãos Gisiel e Gilsinho, sem dúvida os maiores ídolos da história recente do Taubaté, aproximam-se do alambrado, chorando, e jogam suas camisas para a torcida. A cena que se iniciou naquele momento foi, sem sombra de dúvidas, a mais triste que já presenciei num estádio. Não sei por que não chorei, mas poderia ter chorado. Como fizeram dezenas de torcedores ao meu lado. Para onde eu olhava, via torcedores conhecidos, de jovens a idosos, com lágrimas nos olhos.

Não foi apenas o árbitro que decidiu a partida, o time também não havia correspondido. Mas naquele momento, nada disso importava mais. A tristeza invadiu o peito dos taubateanos que viajaram horas para estar ali, que sacrificaram uma data como o Dia das Mães para sofrer tal decepção. Não que tivessem se arrependido, até porque isso seria praticamente impossível.

Mesmo diante de tanta tristeza, todas as frases de efeito proferidas incansavelmente pela torcida do Taubaté vieram à minha cabeça, fazendo todo o sentido do mundo. Aquelas lágrimas derramadas na arquibancada do Benitão provaram que o torcedor taubateano tem amor ao Taubaté. Provaram que o Burro nunca caminhará sozinho. E que é capaz de passar por todas as barreiras. A torcida do Taubaté não acredita, ela tem certeza. Do acesso? Não. De que ela estará sempre ao lado do time, seja qual for o resultado. De que ela simplesmente tem orgulho de ser Taubaté.

PS: As fotos dos três posts, além das identificadas por marcas d'água, foram retiradas do orkut. Se você é o autor de uma das fotos e quiser os créditos, entre em contato, mas não me processe, por favor.