sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O sobrado amarelo

Um dia desses, precisei preencher uma ficha, e tinha lá o campo "endereço". Fiquei na dúvida. Porque por mais de 15 dos meus 20, quase 21 anos, morei na mesma casa em Taubaté, e agora, enfim, vou me mudar. É verdade que nos últimos quatro anos estive em São Paulo, e tive dois endereços por lá até esse mês de fevereiro, e provavelmente tenha que procurar um terceiro em breve, mas nunca deixei de morar aqui. Na minha casa, no meu sobrado amarelo.

Eu, meu irmão e o finado Sheik em uma das nossas primeiras visitas à então nova casa
 
Sem hipocrisia de não poder me apegar a coisas materiais, sem essa de "classe média sofre" e o escambau. Eu sei que muita gente gostaria de morar onde vou morar, sei que pode ser futilidade pra meio mundo. Mas pra mim não é. Porque uma parte da minha vida aconteceu aqui. E, considerando que foram mais de 15 anos em quase 21, é uma parte bem significativa, e quero poder lamentar em paz o fato de que esse lugar não é mais meu.

Como eu disse, eu sei que muita gente gostaria de morar no apartamento em que eu vou ficar de agora em diante. Eu mesmo não tenho nenhum problema com ele (apesar de sentir muito a diferença de tamanho). Mas é impossível pra mim simplesmente virar as costas e sair andando atrás do caminhão de mudanças.

O ponto aqui é que cada canto dessa casa vai me deixar muitas lembranças diferentes e especiais. De pessoas que passaram por aqui, ou frequentavam, ou moravam. E, principalmente, de mim mesmo e do meu crescimento. Lembro como se fosse hoje de brincar pela casa toda, de assistir desenhos na sala com o meu irmão até meus pais chegarem do trabalho. De ficar até mais tarde no computador do escritório ou de dormir cedo pra aula do dia seguinte. De ficar no meu quarto, que fica na parte de cima, e ouvir as risadas e conversas dos meus pais com os amigos na cozinha, sempre às quartas-feiras à noite.

No fim, durante todo esse tempo, todos os cômodos passaram por mudanças. Uns mais, outros menos, mas não são os mesmos de 15 ou 16 anos atrás. O sobrado enfim ficou amarelo. Paredes foram pintadas ou sumiram, camas mudaram de lugar, pisos foram trocados. Mas pra mim essa casa ainda é exatamente a mesma casa que vim conhecer, ainda sem pintura nenhuma, com a minha família e meu cachorro (que infelizmente morreu há alguns anos).

Sempre soube o quanto sentiria falta daqui. Quando meus pais falavam em mudança, até hoje não sei se a sério ou na brincadeira, eu não aceitava de forma alguma e chorava sangue se fosse preciso. Em 2009, quando fui estudar em São Paulo, voltava pra casa aos fins de semana, e durante os outros dias percebia o quanto sentia saudades.

A nostalgia é algo recorrente pra mim, acho que já deixei isso bem claro em várias ocasiões. E em uma mudança tão grande como essa, ela é inevitável. Fotos, objetos, tudo traz de volta as lembranças nesse momento. Mas nada disso quer dizer que estou preso a essa casa ou preso ao passado. Eu vou dar o próximo passo, vou seguir adiante, mas não quero que nada do que aconteceu nessa casa seja esquecido. Mudar não implica deixar pra trás o que marcou a nossa vida. E como a vida é feita de mudanças subsequentes, temos que aprender a caminhar, sim, sabendo o caminho que estamos seguindo, mas sem esquecer de onde viemos. Portanto, eu sei que é hora de olhar pra frente e entender que é assim que o mundo funciona, mas quero me permitir lembrar com carinho de tudo que vivi nesse lugar. 

Coincidentemente, há cerca de duas semanas, comecei a ler "As vantagens de ser invisível", de Stephen Chbotsky, aqui no sofá de casa, onde estou sentado nesse momento. E terminei quatro dias depois, sentado numa cadeira na varanda do apartamento em que vou morar a partir de agora. O personagem principal, Charlie, que conta sua história por meio de cartas a um destinatário não revelado, diz em determinado momento que "as coisas mudam (...) e a vida não para para ninguém." E ele não poderia estar mais correto. A vida é composta por fases, e uma delas acaba de chegar ao fim pra mim. Porque o tempo passou, e agora é hora de mudar. E de dar adeus ao meu sobrado amarelo.

sábado, 20 de outubro de 2012

O gol de placa de "Avenida Brasil"

Mesmo quem não é fã de novelas ou abomina quem gosta delas sabe que ontem foi ao ar o último capítulo de "Avenida Brasil". E sabe também que esse foi um dos maiores sucessos de audiência da história da televisão brasileira, com direito a repercussão em outros países, onde certamente será transmitida em breve.

A última "congelada"

Eu não sou de assistir muitas novelas. O problema é quando eu resolvo assistir, porque a partir do momento em que decido acompanhar, não perco mais nada. Fora algumas temporadas de "Malhação" (quando era legal), só acompanhei de verdade "O Profeta" (2006) e "A Favorita" (2008), que foi escrita pelo mesmo autor de "Avenida Brasil", João Emanuel Carneiro. Em ambas as oportunidades, ele teve como principal acerto a escolha do elenco, inclusive com alguns atores em comum (Murilo Benício, Cauã Reymond, Paula Burlamaqui e Cláudia Missura) e, principalmente, com as inspiradas Patrícia Pillar (sdds Flora) e Adriana Esteves.



Dessa vez, além de Adriana, que conquistou o público com a espetacular Carminha, a presença de veteranos brilhantes como Marcos Caruso, Vera Holtz, Eliane Giardini, José de Abreu e Juca de Oliveira ajudou muito a elevar o nível da novela. E até mesmo alguns que não contam com tanta aprovação entre os mais críticos tiveram seus momentos de destaque. Como Murilo Benício, diversas vezes acusado de ter tanta expressão facial quanto uma porta, mas que criou um Tufão incrível e capaz de protagonizar cenas emocionantes. De quebra, vimos surgir muitos novos e bons atores, sendo Mel Maia (a pequena Rita) a principal revelação, na minha opinão.

É claro que, como toda obra de ficção, "Avenida Brasil" não está livre de críticas. Eu mesmo critiquei a Nina saindo com uma herança milionária de um banco, ou o fato de ela não guardar fotos em um pen drive, ou o encontro dela com o sequestrador num posto de gasolina em uma cidade distante, entre outros absurdos. Mas acredito que tudo isso (incluindo os momentos "arrastados" pelos quais a trama passou) pode ser explicado pela duração desnecessariamente longa das telenovelas. Tenho certeza de que, se dependesse dele, João Emanuel faria um roteiro muito mais ágil e realista do que o que teve de fazer por conta do cronograma.

Quem nunca sacou 1 milhão de reais no banco e saiu na rua, não é mesmo?
Imagino que, pra quem não goste de novela, os últimos meses tenham sido de sofrimento. Não deve ser fácil ouvir falar da mesma coisa por tanto tempo sem saber do que se trata e sem querer saber do que se trata. Mas não, a novela não é culpada dos problemas do Brasil, como tantas vezes li. E o brasileiro, como qualquer outra pessoa do mundo, tem liberdade para assistir o que quiser e comentar sobre o que bem entender. Com futebol é a mesma coisa. E quem não gosta de futebol ou de novela com certeza comenta sobre outros assuntos que não contam com a atenção dos torcedores e dos telespectadores. Cada um é de um jeito desde que o mundo é mundo e assim sempre seguimos em frente, mesmo que reclamando uns dos outros.

E imagino que pra quem, assim como eu, acompanhou "Avenida Brasil", seja de ponta a ponta, a maior parte, ou até mesmo apenas o fim, a saudade já esteja batendo. Vai fazer falta, e será difícil outra novela conseguir atingir tanto sucesso tão cedo. Felizmente para uns e infelizmente para outros, terminou. E não poderia ter um desfecho mais justo: com um gol decisivo que pode até não ter sido um golaço, mas que valeu como um verdadeiro gol de placa para os assíduos telespectadores.

sábado, 15 de setembro de 2012

Só pensei

Faz quase oito meses que não posto. Nunca fiquei tanto tempo sem escrever nada aqui. Não foi descaso, abandono, jamais, porque adoro escrever "por mim mesmo", ou "o que vier na cabeça", como sempre classifiquei o "tema do blog". Foi, acima de tudo, falta de um tema que me chamasse muito a atenção a ponto de escrever um texto, e também um pouco de falta de tempo, embora eu tivesse tido chances de sobra de fazer isso.

Pensei em fazer uma comparação entre "Revenge", uma nova série que estou acompanhando, com a novela "Avenida Brasil", que também não perco um capítulo. Mas não fui além porque poucas pessoas conhecem a série, e as que eu sei que assistem não veem a novela. O fato é que existe uma semelhança enorme e que dá margem a suspeitas de plágio. Só que também não sei dizer de qual lado, já que não sei a antecedência da entrega dos projetos da ABC e da Globo. E, antes disso, poderíamos dizer que as duas produções são inspiradas em "O Conde de Monte Cristo", de Alexandre Dumas. Enfim, resumidamente, é isso. Se alguém estiver interessado em uma comparação mais profunda e uma análise pessoal, me avise, mas já adianto que não espero ninguém. =)

Na época do último post, ninguém sabia quem era a Nina. Nem a Rita. (Foto: TV Globo/Divulgação)
Bom, pensei em falar como o mundo está chato. Como tudo é motivo de discussões acaloradas, como não podemos fazer piada com nada.

Considerei também falar como o futebol está chato. Porque agora tudo é motivo de punição a jogador, às torcidas, a treinadores. Jogadores medianos estão sendo vendidos por fortunas inimagináveis. E, pra completar, meu time está uma porcaria. 

Na época do último post, o Flamengo ainda tentava entrar na Libertadores em que pipocou historicamente. Com Ronaldinho. (Foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo)
Também pensei em relatar como tem gente estúpida no metrô. Mas isso daria um livro, não um post. Sabe, porque ficar parado do lado esquerdo da escada rolante parece não ser errado. Ou mesmo rastejar do lado esquerdo nas profundezas do metrô quando tem alguém com mais pressa que você. Ou andar pela sua esquerda enquanto vem gente pela direita na direção oposta. Ou entrar no vagão antes de as pessoas saírem. Ou rir com os coleguinhas em volume mais alto que o necessário, ou comemorar quando chega um trem vazio. Sair pela porta de entrada, entrar pela porta de saída. Só pra dar alguns exemplos.

Pensei em falar de repercussão atrasada de dois posts do blog, ambos por motivos que, sinceramente, não compreendi. Um foi o "Apito final", em que eu disse que agradecia diversas pessoas do lugar onde joguei futebol por muitos anos, "até mesmo ao dono", que leu o texto recentemente e julgou que me expressei mal. Se assim foi, peço desculpas (desta vez publicamente, já que pedi diretamente). O outro foi o "Preferencial ou exclusivo?", quando, no último 7 de setembro, duas pessoas que faltaram às aulas de interpretação de texto me entenderam de forma errada e me agrediram sem motivo nenhum. Bom, a resposta foi dada em ambos os casos, concluí que não tenho mais nada pra falar sobre isso.

Na época do último post, eu devia ter passado menos de cinco vezes pela Estação Pinheiros. Hoje... (Foto: Daia Oliver/R7)
Hoje pensei em como estou nostálgico. Não sou muito de fazer posts sensiveizinhos, apesar de já ter feito um ou dois, mas pensei em fazer mais um. Enfim, o fato é que saio do meu emprego temporário no Terra no fim dessa semana. Eu sei que nem citei ele aqui, mas depois de três meses no estágio antigo, fui contratado pelo portal. E hoje, confirmando a expectativa de que vou sair em breve, me peguei lembrando dos últimos seis meses. Foi puxado, perdi feriados, vi muito menos a minha família, joguei muito menos futebol do que gostaria. Mas ganhei uma experiência sensacional, ganhei uma Olimpíada no currículo (dessa vez como jornalista, não como atleta), ganhei colegas de trabalho incríveis e que me deram todo o suporte necessário pra aprender e a tranquilidade pra trabalhar, apesar da minha timidez e poucas palavras. Agora estou aqui como um velho babão, lembrando de tudo o que aconteceu por lá. Eu sei que posso voltar - e espero voltar -, mas vou sentir muita falta de tudo isso. Até de pegar o metrô e a querida linha 9.

Por fim, dando continuidade à nostalgia, resolvi entrar no Orkut. Porque esse é o paraíso da nostalgia moderna. Dessa vez não entrei nas profundezas da minha página de scraps, mas entrei na comunidade da minha sala da faculdade. A vontade veio porque ontem jogamos pelo campeonato interno de Jornalismo que os próprios alunos organizam. Ganhamos, e estávamos conversando, quando começamos a lembrar dos jogos e competições de outros anos. E pensei não só no início do time, mas também da faculdade. E de como, apesar dos pesares, vou sentir falta de tudo o que vivi lá, já que me formo em pouco tempo. Pensei em escrever mais sobre isso, mas talvez não seja assunto pra agora, ainda. A nostalgia veio antes.

Por enquanto, só pensei.

domingo, 29 de janeiro de 2012

S.O.P.A. de censura

2012 não começou muito legal pra quem usa muito a internet. Não, não tô falando das piadinhas sem graça sobre a Luiza que voltou do Canadá não terem sido abolidas. Falo de algo mais sério, algo relevante e preocupante para os habitantes dessa nave louca que é a rede mundial de computadores.


Já falei sobre o assunto logo no início do blog, nesse post, mas mal sabia o quanto eu era feliz. A APCM recolheu-se à sua insignificância e não deu mais as caras. Só que hoje, as coisas estão ficando um pouco mais complexas. Creio que todos estejam por dentro das leis que tramita(ra)m pelo governo norte-americano, o SOPA e o PIPA, que perderam toda a seriedade (se é que existia alguma) diante da nossa adorada língua portuguesa. Caso não saibam, vou fazer um breve resumo:

- O SOPA é o Stop Online Piracy Act, uma proposta indecente de um senhor de seus sessenta e poucos anos que nunca deve ter usado a internet na vida. Ou melhor, usou sim, e provou de sua hipocrisia ao violar direitos autorais em seu site. Enfim, o projeto visava mandar pro xilindró quem ousasse compartilhar quaisquer arquivos com direitos autorais, assim como os sites que os disponibilizarem - incluindo o Google e o Facebook.

- O PIPA é o Protect IP Act, e é mais ou menos a mesma coisa que o SOPA, mas é mais específico para arquivos digitais.

Até aqui tudo certo, porque as empresas arcaicas apoiaram, as modernas e conscientes protestaram e os projetos foram deixados de lado. Festa, bolo e guaraná? Não. "Coincidentemente", o FBI tirou do ar o Megaupload, um dos grandes sites de download do mundo, senão o maior. Cadeia pro dono, tudo culpa dele. Mas tudo bem, ainda existiam o Fileserve, o Filesonic, o Filejungle, o... existiam. Pouco a pouco, os sites de download estão sumindo, e sobram alguns que ninguém sabe o quanto vão sobreviver.

Enquanto isso, está sendo armado um atentado à liberdade na internet, o ACTA (Anti-Counterfeiting Trade Agreement). É uma versão ainda mais retrógrada que os outros dois projetos, com a grande diferença de ser um tratado, como já diz o próprio nome. A intenção é que ele vigore em todo o mundo. O Brasil, porém, alega que não vai assinar o pacto com o demônio, e assim esperamos. No Link, do Estadão, tem informações mais completas sobre o livro de visitas do inferno.

Ou seja: a farra acabou. Os sites de download estão sumindo. Precisamos que as empresas que são a favor de toda essa patifaria - a Disney, o UFC, a Viacom (Paramount, MTV, Nickelodeon), a NBA, a Time Warner (Cartoon Network, Warner Bros., CNN, HBO), entre outras - reconheçam que nós estamos em 2012. Não, não quero dizer que o mundo vai acabar. Bom, talvez acabe, mas quero dizer que nós estamos em outros tempos. Chegou o momento de cair na real: a internet tem que ser o centro das atenções. Se querem ganhar dinheiro, façam por onde. Falam como se não lucrassem nada, querem limitar a cultura do mundo, e não se movimentam um palmo à frente do nariz. Saiam de 1930 e sejam felizes.

Bom, do lado contemporâneo estão o Facebook, o Yahoo!, o Google, a Wikipedia, o Twitter, o Flickr e o Firefox, por exemplo. Espero que o apoio dessas empresas seja decisivo para acabar com o falho combate à pirataria que estamos presenciando. E, pela primeira vez, vejo o Anonymous como um movimento útil, já que trataram de derrubar sites oficiais do governo americano e de apoiadores do SOPA logo após o fechamento do Megaupload, e prometem outras ações de agora em diante. Uma delas é a criação do Anonyupload, um novo servidor de downloads hospedado na Rússia.


O alívio, por enquanto, é saber que as pessoas em geral não são a favor disso. E poucos estão aceitando passivamente a esses dejetos por escrito. O "desafio" das autoridades teve uma resposta da sociedade: a guerra está só começando.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Dia 31 – E 2012?

Todo fim de ano o pessoal tem o costume de dizer que o ano seguinte "promete", com toda a animação possível. Todo fim de ano a gente vê aquelas promessas que não serão cumpridas.


Prefiro apenas esperar que o próximo ano seja melhor, e que as coisas simples da vida se mantenham nos eixos. Se alguma coisa se complicar, talvez não seja nossa culpa, mas criar altas expectativas é um tiro no pé. E se esperarmos que tudo seja lindo e maravilhoso, e nada do que imaginamos acontecer? Não é melhor apenas não esperar nada e deixar que a vida te mostre o que acontece e o que tem de ser feito?

Quando fiz esse mesmo post em 2010, escrevi o seguinte: "Quero as pessoas que eu amo junto comigo. Quero me orgulhar das pessoas à minha volta. Quero manter o blog. Quero escrever o que eu tiver vontade. Quero que a faculdade me dê menos trabalhos e menos dor de cabeça (aham). Quero jogar futebol. Quero meu time campeão." Tudo isso era muito simples, e aconteceu, com exeção daquilo que eu já esperava que não acontecesse: minha faculdade continua dando dor de cabeça e trabalhos infinitos. No que não dependia em nada de mim, eu tive sorte (ou não, né, já que cansei de ver o Flamengo ganhar Campeonato Carioca. Que tal a Libertadores e o Mundial agora?).

Para 2012, espero algo parecido, acrescentando "Quero fazer um TCC decente e receber meu diploma inválido". Assim, quando o fim dele chegar - os maias pedem pra lembrar que não vai chegar -, eu poderei considerar bom um ano comum ou até mesmo ruim. Como 2011, que não foi nada de mais. Só que, sem grandes expectativas, acabei achando bom.

Por fim, obrigado ao Max pela realização do Meme das Antigas, e pelos outros participantes ou leitores do meme que passaram por aqui. Peço desculpas se não retribuí as visitas à altura, mas agradeço muito, de verdade.

É isso. Cntinuo aqui, depois de quase um ano e meio, escrevendo o que vier na minha cabeça. Espero que quem começou a ler o blog agora - se é que alguém começou - tenha gostado e continue visitando. E obrigado também a quem sempre passa por aqui. Pra todos vocês, desejo um ótimo ano, e as melhores realizações possíveis. Até 2012!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Dia 29 – Uma foto minha em 2011


Escolhi essa porque eu e meus amigos retardados aí ainda não tínhamos uma foto decente juntos, e agora temos essa. Pelo menos pra mim, uma foto bonita e digna de plano de fundo. Mas tem quem odeie (a Tarima, no alto, à direita, inclusive vai me xingar por ter postado haha).

Enfim, escolhi essa porque é uma foto minha com as pessoas com as quais eu convivo. São as pessoas que sempre tem alguma bobeira pra falar e dar risada, ou pra falar sério quando for preciso. Escolhi porque eles foram quatro das melhores coisas que me aconteceram nos últimos anos. Escolhi porque amo cada um deles.

Harry, Luiza, Tarima e Blanka: contem comigo sempre. Vocês são os amigos mais legais que eu podia ter encontrado na vida.

Os participantes do "Meme das Antigas" estão no blog do criador, Max Reinert, o Pequeno Inventário de Impropriedades.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Dia 27 – O problema de 2011 foi...



...a moda do "Gostou? Compartilhe" no Facebook, despejando piadas sem graça e memes infinitos na timeline de pessoas inocentes.

...ter lido muito menos do que gostaria. E o pouco que eu li não foi por vontade minha.

...ter levado com ele uma pessoa tão especial como minha prima Anne. Jovem, bonita, inteligente, e tinha o sonho de ser médica. E tudo acabou de repente, numa viagem em que ela estava correndo atrás desse sonho. De uma forma rápida e inexplicável.

Enfim, não foi um ano tão "problemático". Ao contrário de 2010, 2011 não me deu tantos motivos para reclamar.

Os participantes do "Meme das Antigas" estão no blog do criador, Max Reinert, o Pequeno Inventário de Impropriedades.